quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Volta ( A Minhoca De Metal)

Fim de aula, caraca maluco, ri muito! Também, o professor foi sinistro, como ensina bem e sabe conduzir. Imagine, uma turma com mais de 60 alunos e o cara lá, fazendo o (tá, tá, tá) dele e todo mundo junto ( claro que tinham alguns atrasados e outros apressadinhos ), mas até que pra primeira aula, foi bem legal.

Cheguei na sala, já lotada, e fui parar no fundão ( dizem as más línguas que a galera do fundão não quer nada, mas isso é uma calúnia...=P), ao meu lado direito um rapaz moreninho ( estava lá pela 1ª vez), ao lado esquerdo um branquinho ( estava lá pela 2ª vez), na minha frente três meninos , que também estavam assistindo aula pela primeira vez na minha turma. Aí pensei : " caraca maluco, cadê as mulheres?", essa pergunta foi fácil de responder, aliás é fácil de reponde-la em qualquer situação... Mulheres só sentam em grupinhos! E eu lá atrás...¬¬

Enfim, findou-se a aula e saí da sala, ( alguns tchaus). Noite, ruas escuras, não desertas. Andei da Uruguaiana até a Central do Brasil, cheguei e lá estava a minhoca de metal ( feia como sempre).
Me acomodei , lado direto um homem, do outro lado também ( novidade, ?Dia de homem na minha vida...tsc-tsc-tsc), ruim é que nesse horário as pessoas já não são tão perfumadas( abafa!), pois bem, devido o avançar da hora, muitas pessoas voltam pra casa cansadas e acabam cochilando. E , infelizmente, tinha um senhor que "morreu" no ombro de um desconhecido. Eu não tinha nem reparado isso até que uma mulher ( acompanhada de sua filha e genro) começou a rir, risos histéricos e a "coisa" ria e olhava pra mim, eu me perguntei: " Sou tão engraçada assim que nem preciso fazer nada pra essa pessoa rir desse jeito?¬¬", fiquei na minha, não esbocei nem um sorrisinho de canto de boca pra ela, pelo contrário, olhei séria ( coisa difícil, mas ela conseguiu ), a mulher acalmou-se por 10 segundos e tornou a rir, dessa vez mais alto, geral olhou pra ela e ela olhando pra mim, a partir daí comecei a fazer força pra não rir ( estava com vontade de rir), mas não queria dar esse gostinho a ela, parecia que era uma provocação :

Ela : -Você vai rir menina, eu vou vencer!...

Eu: -Vou rir porra nenhuma, nem sei qual é a graça, véia coroca!

Quando dei por mim, metade das pessoas estavam rindo com ela, aí não aguentei, procurei saber o motivo de tanta graça, me inclinei um pouco pra frente e olhei pro meu lado direito, e lá estava o Srº "morto", dormindo no ombro de um cara , o homem até roncava e o outro que serviu de travesseiro não aguentou e levantou-se, nisso o dorminhoco caiu no banco e NÃO ACORDOU , pra quê? Foi o suficiente pra Véia coroca rir mais ainda.
Dessa vez fiquei aliviada e pensei comigo : " Sorte sua, véia coroca, que a piada não sou eu, porque se fosse, eu ia te olhar com uma cara tão feia que você ficaria com medo de mim, ruuum!" rss...

Confesso que , depoooois de saber quem era o palhaço, ri da palhaçada e até olhei com uma cara bonitinha pra véia coroca, daí danou-se, ela me viu rindo e riu mais ainda, e eu embalei, já não estava mais rindo do defunto dorminhoco, estava rindo da mulher! E o pior, pessoas tentavam acordar o cara e nada, passaram-se mais de 20 minutos e o homem dormindo, e foi só alguém gritar : " Latão de Skol é dois reais", o morto-vivo deu um pulo e falou : " Eu quero duas!". Aí o resto já se pode imaginar, ? Foi FDP pra cá, Bebúm pra lá, e nível a baixo, entre risos e gargalhadas desci em Nilópolis.

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