domingo, 31 de agosto de 2008

A Avenida das Minhas Lembranças II



Aqui darei nome aos “bois”.
Como contei , a família da Miriam tinha mais ou menos 13 pessoas quando vieram morar na avenida das lembranças. A mulher da Casa é a Dona Ilda, todos tinham medo dela, mulher de pulso firme, sempre correta! O chefe, nosso saudoso, Seu Adélio, estes são os dois galhos da árvore mais frutífera que já vi , tiveram como fruto a Claudia, Ruth , Raquel , Ester , Miriam , David , Elias , Paulo , Helinho e Pedro a 13ª pessoa é o Acyr, filho de Claudia. Destes, apenas Miriam e Pedro eram crianças quando mudaram-se pra cá. Logo, são deles que tenho mais recordações infantis...hehe


Na minha família só há o Papito, a Mamuska e meu irmão Leandro ( nosso irmão mais velho é por parte de pai e nunca moramos juntos), Vou chamar a Família da Miriam de, família Prado, assim fica mais fácil. Pois bem, a família prado morou em frente a minha casa, ao lado esquerdo, a família Bispo ( Dona Corina- aquela do diálogo com o netinho- , valéria , vagner, Rafael, Viviam , Damaniel) estes são os nomes que usarei, claro que tinham mais gente na casa do muro ao lado, mas eram adultos e aqui falarei apenas das crianças.
Na casa do muro à direita, morou o Valmir , único pirralho dalí.E na casa dos fundos, o Junior, quem chamo de primo. =]


A história de Valmir não tem muitas linhas, pois a gente só se divertia e trocava qualquer tipo de palavras na época de pipas. Sim, eu soltava pipa , mas só quando ele deixava, pois o muleke sempre me “cortava”, minha mãe não me deixava usar cerol. Então finda-se aqui a linhas do vizinho da direita. Hehe


Como em todo lugar, aqui na avenida das lembranças, no período em que a história estava sendo construída, as personagens Laine, Miriam e Valéria ; fizeram jus a especulação de que meninas só andam em grupinho. E de fato, nós vivíamos juntas , não usávamos portas e nem portões, eramos serelepes e adorávamos pular os muros que nos separavam. A Miriam sempre foi a mais responsável, não por vontade própria, por obrigação mesmo, a mãe dela sempre a ensinou a fazer seus afazeres domésticos desde muito nova, já Valéria e eu eramos o que chamamos de mimadas, (pobres e mimadas), iamos pra escola e no resto do dia brincávamos de casinha ou qualquer outra coisa. Lembro de um episódio :


A Celma, mãe da Valéria era enfermeira, daí ela trazia remédios pra casa, um dia a mesma fez uma faxina na farmácia doméstica e jogou fora os remédio vencidos, valéria e eu pegamos todos escondidos e resolvemos que aquilo seria o veneno dos ratos, no quintal dela tinham muitos, pois na época não era cimentado e tinham muitas telhas de barro empilhadas. Fizemos a gororóba de remédios e espalhamos pelos lugares onde julgávamos ter ratos, aí foi só esperar, no dia seguinte o quintal amanheceu coberto de ratazanas mortas. A Celma perguntou o que tinha acontecido e nós, inocentes falamos: “ salvamos o quintal com os remédios , mamãe-tia, a gente pegou os que você jogou no lixo e misturamos tudo pros ratos”. Pra que fomos falar isso? No mínimo pensamos “ Seremos compensadas pelo heroísmo!”, porra nenhuma, castigo de uma semana sem brincar...hahaha

Um comentário:

meus instantes e momentos disse...

ótimo blog. Parabens gostei daqui,
Tenha um belo final de domingo.
Maurizio